Texto by: Jaqueline Pinheiro França




Educação Especial - Visão, decretos e prática

     Falar sobre a educação especial faz nos lembrar de como ela já passou por tantas mudanças ao longo dos anos. Um tipo de educação diferente do que conhecemos, uma prática diferente a ser aplicada. Sua trajetória tem percorrido caminhos difíceis para se tornar o que é hoje. A retrospectiva da educação especial nos mostra que era preciso mudanças, as leis, decetos
r e diversos documentos surgem com o propósito de ajudar os pequenos alunos que apresentasse qualquer tipo de necessidade especial de aprendizado. Os professores agora, deveriam se atualizar, estudar ainda mais para poder trabalhar com esse assunto. Vimos muito progresso, mas mesmo com tantas leis aparando a educação infantil, muita coisa ainda precisa ser colocada em prática.

     Pelo pouco conhecimento da medicina e por não saberem como agir, antigamente, quem nascia com algum "defeito físico ou mental" era excluído totalmente da sociedade. Com isso foram surgindo casas para essas pessoas, amparadas umas pelas outras; Roda dos expostos era onde as crianças eram deixadas muitas vezes e pessoas que tinham piedade cuidavam delas.

      Com a chegada da idade média as coisas começaram a melhorar, a era do humanismo, a sociedade percebeu que alguma coisa deveria ser feita; então as casas onde as pessoas com deficiência ficavam, começaram a receber um tratamento diferente. Surgiram movimentos para ensinar pessoas surdas a ler e escrever, pessoas com perturbação mental não deveriam ser tratadas com discriminação, o braile foi criado para ajudar na alfabetização dos cegos. 

    Com a era da revolução industrial, muitas pessoas se machucavam nas fábricas, perdiam mão, dedos, ficavam impossibilitadas de trabalhar, então quer dizer que agora não era somente as pessoas nascidas com deficiência que eram assim. Foi preciso criar alguma coisa que defendesse o direito do trabalho e de um sistema de segurança. Essa época ficou marcada pelos deficientes, eles perceberam que uma atenção especializada era necessária e com isso surgiram os lares, asilos e instituições e organizações para estudar os problemas de cada deficiência e atender cada uma  dessas pessoas.

      Com a declaração dos direitos das pessoas deficientes, elas passaram a ter os mesmos direitos que qualquer cidadão, havia termos corretos para chamá-las; a educação de pessoas com necessidades especiais começou a avançar com o surgimento de várias conferências ao redor do mundo, com criações de leis e documentos habilitando uma educação de qualidade e especializada a essas pessoas. Agora, as escolas regulares devem aceitar alunos especiais em suas salas de aulas, oferecer uma qualidade de ensino de acordo com a necessidade de cada aluno. Professores deverão participar de formações e estudos para saber ensinar esses alunos com a melhor qualidade.

    A educação especial passou por três períodos, a segregação, onde as crianças não eram consideradas produtivas, a integração, onde a educação dos alunos especiais era feita separadamente para depois serem inseridos na comunidade e a inclusão, onde todo aluno especial tem direito a convivência deita e todos os recurso disponíveis aos demais cidadãos. Ainda existe muito preconceito por parte da população, mas vemos que a evolução caminhou para o bem, se apenas colocarmos em prática as leis que amparam, a educação especial se transformará.